Foto: simulação
Os táxis de Brasília receberão duas faixas, uma verde e outra amarela. Elas circundarão o carro passando sobre a tampa do motor. Nas laterais ficarão ao longo das portas um pouco abaixo dos vidros e ao fundo acompanharão o porta-malas. Isso permitirá a fácil identificação dos táxis e vem se somar as outras medidas quanto à cor. Os carros deverão ser branco, cinza ou prata. Predomina a cor prata.
Essa prática de definição de uma cor chamativa para os táxis é comum nas principais cidades de todo o mundo. Em algumas cidades os táxis usam modelos específicos de carros. Alguns contam com separação entre passageiros e motorista, oferecendo privacidade aos usuários e segurança aos condutores.
Nos últimos vinte anos vimos a frota envelhecer, carros com mais de dez anos circulando livremente. Veículos com duas portas, sem manutenção, sem espaço para bagagem eram utilizados até mesmo no aeroporto. Os profissionais deixaram de ser controlados pelo serviço de permissões. Os carros na sua maioria são dirigidos por locatários de placas. Em tese os permissionários, detentores das placas, teriam sido selecionados.
Os governos federal e local oferecem já há algum tempo vantagens fiscais para os permissionários. Eles podem comprar seus carros com isenção de IPI e de outros tributos o que reduz em até 30 por cento o preço de compra. Entretanto, como quem efetivamente circula são os profissionais que alugam as placas dos permissionários, estes deixam de se valer do beneficio. Esses taxistas alegam que além de não ter o beneficio da isenção fiscal ainda são penalizados com a pintura das faixas, pois ao pintar o carro ficam com o ônus de repintá-lo quando o veiculo por algum motivo deixar de circular.
A definição das cores dos veículos, o limite de idade dos que podem circular, a indumentária dos condutores são ganhos significativos para os usuários desse serviço público. Mas há que se regular a questão das permissões. O atual modelo com permissionários que as alugam não serve aos profissionais que efetivamente trabalham nem aos usuários. As permissões deveriam ser objeto de licitação de tempos em tempos com preferência para os profissionais que efetivamente trabalhem como taxista. Também deveria ser proibido o emplacamento de veiculo que não fosse de propriedade do permissionários. Isso evitaria que pessoas acumulassem placas para o seu aluguel.
É comum nas grandes cidades a existência e empresas e cooperativas de táxi. Menos entre nós. Os passageiros que chegam aos aeroportos em geral optam por táxis de cooperativas por ter o conforto de pagar a viagem antecipadamente e não correr o risco de ser ludibriado. As cooperativas dão ainda a segurança de estar o passageiro com um profissional que é conhecido e que presta contas a alguém.
Um comentário:
que bom
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