terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Marchinhas ganhadoras do Pacotão 2010

Caros leitores, transcrevo:

Mensagem de Charles Preto:

"Caro confrade Zé Simão;(UI!!)
Com atraso estamos remetendo as marchinhas ganhadoras do Pacotão 2010. Todas as letras sob a inspiração do Panetônico governo Arruda, uma benção para nós pacoteiros ter acontecido as vésperas do carnaval. Envio também uma marchinha do Joka Pavaroti sobre o Pré-Sal, a redentora salvação do Povo Brasileiro, segundo nosso lider Luiz Inácio. Lembrando que Joka Pavaroti é o cantor e compositor do hit (Por sua culpa!!) Perereca de Bigode (vencedora em 2009). Já Cicinho Filisteu o cantor da marchinha tema do Pacotão 2010 "Bolsetão da Eurides" já ultrapassou a barreira do setenta e continua fustigando os poderosos desse planalto. Já invocamos o Estatuto do Idoso pra proteger Cicinho da sanha vingativa da "Professora Eurides". Dizem que ela além de feia e má, muito má."
Charles Preto


Mensagem de Zé Simão:

Charles
Hahaha!
Adorei o bolsetão da Eurides.
Quer dizer, a musica claro!
Mas é impublicavel e incantável.
Hahaha.
Sucesso proces.
Abs do Zé Simão!
Valeu!
Viva o bolsetão da Eurides,
hahaha


Charles Preto ficou em dúvida: será que a marchinha do Pacotão 2010 é mesmo incantável ou impublicável José? Tudo bem! O interprete Cicinho Filisteu é desafinado, padece de terrivel incontinêcia urinária e tem chulé. Certo! Mas quem não tem? Ouçam a melodia (Qua! qua! Qua!) e tirem suas conclusões. Charles Preto





MARCHINHAS:

O BOLSETÃO DA EURIDES
Cicinho Filisteu e Carioca de Acari<

A dona Eurides encheu o bolsetão
Com o dinheiro da corrupção (BIS)

Ela é feia, muita feia!
Mas ela está com a bolseta cheia (BIS)



EBÓ NO FIOFÓ
Wilsinho Red, Monsueto D’Jô e Ivan da Cuíca

Ah mô fio do jeito que suncê tá, só o ôme é que pode te ajudar
Quem foi, Quem foi
Que fez esse ebó ?
Derrubou Arruda
E de lambuja o P.O! (BIS)

Não sei! Não sei!
O povo é quem diz
Quem fez esse ebó
Também vai derrubar Roriz (BIS)
Ebó no fiofó! Foi Ebó no fiofó! (BIS)



ARROMBARAM A CAIXA DE PANDORA
Joka Pavaroti

Fora, fora, fora Arruda!
Não adianta, chorar de novo
Arrombaram a caixa de Pandora
O povo está na rua, gritando Arruda Fora! (BIS)

Rouba aqui, rouba acolá
Todo mundo metendo a mão
Após arrombar o cofre
Os meliantes ainda fazem oração

O careca é sua ganguê
Vão ter uma bela ceia
Arruda põe na sacola
Prudente esconde na meia

Durval botou a boca no trombone
Arruda cara de pau diz que era pro Panetone (BIS)



FALTOU PANETONE NA PAPUDA
Wilsinho Red

Faltou Panetone na Papuda
Por causa do Arruda (Bis)

Pegou dinheiro com Durval
E dividiu com deputado Distrital (Bis)

Devolva, Arruda
O meu dinheiro
Ou você vai pra Papuda (Bis)

O caos gerado pelas chuvas e o poder público

Durantes estes dias de chuvas vimos inúmeros especialistas discorrerem sobre os malefícios da ocupação de áreas de alta declividade, sujeitas a deslizamentos e áreas ribeirinhas provocando a redução dos canais de escoamento das águas de superfície.

Vimos repetidamente as autoridades imputarem a responsabilidade pelos alagamentos às populações mais pobres, por construírem em áreas sujeitas a inundações, lançarem lixo nas ruas entupindo os bueiros e canalizações. Reeditaram leis e regulamentos proibindo a ocupação de determinados terrenos. Declarações incisivas contra o desrespeito às disposições normativas. As corporações de resgate e de apoio a populações flageladas tiveram dias de heróis.

Alguns entendem que basta coibir as populações de baixa renda e com isso evitarão a ocupação de certos terrenos. Na verdade, a maioria desses terrenos é ofertada por grileiros e especuladores, ou se enquadram na categoria dos inacessíveis ou esquecidos da fiscalização.

A cidade é um ente vivo e construído dia a dia. Pode resultar do laissez-faire, onde cada um faz o que quer e como quer, pode compor uma estrutura negociada por seus moradores ou pode resultar de um plano orgânico com propósito especifico previamente definido. Elas, em geral, crescem continuamente, exigindo novas áreas destinadas à moradia, trabalho ou serviços. Quando isto não acontece a população é compelida a buscar soluções, que nem sempre correspondem ao interesse comum.

Brasília tem excelentes resultados com áreas de assentamento populacional planejadas. Também tem péssimas ocorrências de ocupações irregulares. É tempo de coibir a sanha dos grileiros, daqueles deputados e governantes sempre dispostos a mudar a destinação das áreas a serviço da especulação e promover uma fiscalização efetiva da ocupação e uso do solo. Nossos netos agradecerão.