As vendas eram feitas para conhecidos até que aqueles que viajavam juntos passaram a vender juntos no estacionamento da 503/504 na W3 Sul. José Hamilton Ferreira do Amaral em seu estudo “Feira dos Importados como Produto Turístico de Brasília” relata que naquele local, vendendo sobre toalhas postas no chão, os feirantes chegaram a 120.
Logo os comerciantes lindeiros reclamaram por perder o estacionamento para a feira e por perder clientela. A Feira então foi removida para o estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha, próximo do ginásio Nilson Nelson.
Lá, em 1994, ela cresceu, absorveu os feirantes da invasão da 509 Norte. Ela chegou a 545 feirantes. Ali as barracas eram de ferro, algumas com guarda-sol, cavaletes de madeira para apoiar os tabuleiros. A feira não tinha energia elétrica ou outras comodidades. Em maio de 1995 ela foi transferida para um pouco abaixo, ainda no mesmo estacionamento.
No novo local, conforme relata Sátyro de Souza, a feira recebeu os feirantes do Itaú, que ficavam na Praça do Povo, localizada entre a antiga agência do Banco Itaú e o Palácio do Comercio no Setor Comercial Sul e os do CONIC, chegando a ter 1.264 feirantes.
A Administração Regional fez padronizar as barracas, que passaram a ter estrutura metálica verde e toldo amarelo e eram construídas pelos feirantes. Como não havia fornecimento de energia eles se organizaram, construíram banheiros, segregaram as barracas de alimentação e adquiriram geradores elétricos. Com isso os clientes podiam testar os equipamentos a comprar. Ali teria sido um dos melhores pontos de venda.
A Feira dos Importados ocupa atualmente uma área designada Setor de Comércio Especial da CEASA. Ela tem 2.096 boxes e é um sucesso de público. Entretanto o acesso aos domingos é dificultado pela administração da CEASA. O estacionamento ao lado da Feira é impedido e não há espaço suficiente para os clientes. A população teria maior conforto com a abertura do estacionamento da CEASA ao lado da Feira.
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